Guerra Rússia-Ucrânia

O primeiro Natal ortodoxo da Rússia e da Ucrânia em tempo de guerra

Papa Francisco lembrou a data e fez um apelo especial

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Apesar da guerra, russos e ucranianos começaram esta sexta-feira a celebrar o Natal ortodoxo. Na capital Kiev, a Catedral Dourada de São Miguel é palco maior das celebrações religiosas do Natal Ortodoxo.

Com a invasão russa e o apoio do patriarca Cirilo à guerra e a Vladimir Putin, a igreja ortodoxa ucraniana rompeu a obediência a Moscovo. Permitiu aos fiéis celebrar o Natal a 25 de dezembro, conforme o calendário gregoriano adotado pelos católicos apostólicos romanos.

A hierarquia religiosa manteve ainda assim a tradição. Promoveu as orações pela paz, mesmo que entre os fiéis ninguém acredite nas tréguas natalícias decretadas por Putin.

No Vaticano, o Papa Francisco lembrou também a data e fez um apelo especial para que a guerra chegue ao fim e se encontre a paz

Vladimir Putin, Presidente do maior país ortodoxo do mundo, tem vindo a recuperar a importância da igreja ortodoxa, reprimida durante a era comunista. Durante o dia 6 e 7 de janeiro, decretou 36 horas de tréguas na Ucrânia. O cessar-fogo foi oficialmente justificado em resposta a um apelo à paz do Patriarca Cirilo.