Guerra Rússia-Ucrânia

A teoria do autarca de Dnipro sobre mortífero ataque russo

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O ataque da Rússia, com mísseis, atingiu um bloco de apartamentos e fez pelo menos 25 mortes, incluindo uma criança.

O autarca de Dnipro diz que as hipóteses de encontrar sobreviventes ao ataque lançado pela Rússia no sábado são agora muito baixas. Borys Filatov acredita que os russos estavam a tentar atingir uma central térmica perto da zona residencial, mas falharam o alvo.

“A minha teoria é que o míssil atingiu o edifício, mas que eles estavam a tentar atingir a central térmica do outro lado do rio. Mas falharam o alvo e o míssil atingiu o edifício residencial”, afirma.

Em relação às buscas por pessoas soterradas, Borys Filatov já não tem esperança de encontrar vítimas com vida, explicando que as hipóteses de sobreviver naquele cenário “são muito baixas”.

Número de mortos sobe para 25, incluindo uma criança

O número de mortos aumentou para 25, entre os quais uma criança, revelou já este domingo o Presidente ucraniano.

"Até ao momento foram resgatadas 39 pessoas, incluindo seis crianças", adiantou Volodymyr Zelensky, acrescentando que do ataque resultaram também 73 feridos, dos quais 13 crianças, e 43 desaparecidos.

O serviço de emergências ucraniano montou quatro tendas para socorrer a população, a que se juntaram outras duas organizadas por grupos de voluntários.

"Os psicólogos estão a prestar assistência às vítimas", informou Zelensky.

Segundo a agência AP, que está em Dnipro, foi usado um guindaste nas operações de socorro para tentar resgatar os habitantes presos nos andares superiores do edifício de apartamentos, onde viviam cerca de 1.700 pessoas.

Alguns moradores recorreram às luzes dos telemóveis para pedirem ajuda e sinalizarem onde estavam.

O general Valerii Zaluzhny, comandante das forças armadas ucranianas, adiantou que a Rússia disparou 33 mísseis, dos quais 21 foram travados, mas que o ataque ao prédio em Dnipro foi feito com um míssil Kh-22, projetado para destruir grupos de porta-aviões no mar, arma que a Ucrânia não tem capacidade para intercetar.