O ministro da Defesa da Rússia, Serguey Shoigu, anunciou uma nova reforma militar que, segundo ele, irá garantir a segurança do país e dos territórios conquistados.
Shoigu prometeu reforçar todos os ramos das forças armadas com novos meios de combate e novos centros de treino, criar novas regiões militares em Moscovo e Petersburgo e reforçar tropas na fronteira com a Finlândia. Para José Milhazes, a direção militar russa terá de esforçar-se muito e conseguir vitórias rápidas.
O comentador da SIC destaca ainda um dos rostos da “matança” em Dnipro, depois de uma jornalista russa ter falado por telefone com o major acusado pelas autoridades ucranianas de estar envolvido no bombardeamento.
Quando a jornalista lhe perguntou se não lamentava as mortes, ele respondeu: "A Ucrânia é uma região da Rússia e só uma... E todo o resto vai ser nosso. Adeus, jovem".
A carnificina de Dnipro ficou nos olhos de todos, mas porque é que a Ucrânia não consegue intercetar os mísseis KH-22/KH-23? Nuno Rogeiro ajuda a compreender a razão.
Os oligarcas ucranianos, tais como os russos, não são flores que se cheirem, mas, às vezes, parecem ceder aos pesos de consciência, afirma Milhazes.
Rinat Akhmetov é um oligarca ucraniano, dono da fábrica Azovstal, totalmente destruída pelas tropas russas e também dono do clube de futebol Shakhtar, que decidiu oferecer às forças armadas ucranianas cerca de um quarto obtido com a transferência do jogador Mudrik para o Chelsea.
Dos 100 milhões de euros obtidos, Akhmetov sacrificou 25 milhões para a defesa da Ucrânia. Mudrik, um médio de 23 anos, é apontado como um jogador com um futuro brilhante.
Esta oferta surge em vésperas do grupo de Ramstein se voltar a reunir para anunciar um pacote especial de ajuda à Ucrânia, em torno de carros de combate.
Nuno Rogeiro explica que a Alemanha está a mudar de posição sobre o assunto e o Reino Unido está disposto a fornecer tanques, obuses autopropulsados, drones, munições e 100 Bulldogs, modernizados a partir de 2007.
Esta quarta-feira está previsto um discurso de Vladimir Putin, mas não se "sabe muito bem o que vai dizer, nem se vai mesmo falar", diz Nuno Rogeiro.
Milhazes explica que se assinala uma data "muito pesada" na história da União Soviética - os 80 anos de bloqueio de Leninegrado. E por isso, Putin poderá utilizar este momento para fazer um "anúncio importante".