O governador de Kherson avança que há pelo menos três mortos e quinze feridos e garante que o bombardeamento atingiu um hospital e áreas residenciais na cidade reconquistada há dois meses às tropas russas.
Já em Zaporíjia, houve crianças feridas entre os civis atingidos pelo ataque russo desta segunda-feira.
As autoridades ucranianas dizem que destruiu casas e uma das zonas industriais. E que voltou a pôr em risco a maior central nuclear da Europa, situada nas imediações dos locais bombardeados.
No entanto, é ainda o o míssil que explodiu domingo em Dnipro que continua a dar que falar.
Com a União Europeia a admitir um crime de guerra e com as operações de socorro ainda em curso, Kiev faz um balanço de 40 mortos e de dezenas de feridos e desaparecidos entre os escombros do prédio atingido num complexo onde viviam 1.700 pessoas.
Por sua vez, o Kremlin culpou a própria defesa antiaérea ucraniana pela tragédia. Esta segunda-feira, Vladimir Putin garantiu que os seus generais estão a cumprir os objetivos na Ucrânia.
O Instituto para o Estudo da Guerra, uma das instituições norte-americanas que analisam o atual conflito, prevê que a Rússia se está a preparar para uma guerra longa.