Guerra Rússia-Ucrânia

Pelo menos três mortos após ataques da artilharia russa contra Kherson

Ataques russos fizeram ainda cinco feridos, um deles está em estado grave. Os ataques da artilharia russa também danificaram uma série de infraestruturas civis.

Pelo menos três mortos após ataques da artilharia russa contra Kherson
NACHO DOCE

As autoridades ucranianas revelaram que os ataques da artilharia russa contra a cidade de Kherson, sul do país, causaram, durante este domingo, a morte de pelo menos três civis, noticiou a agência EFE.

"Neste momento, estamos cientes de que, até ao momento, há oito vítimas dos ataques russos: três pessoas morreram e cinco ficaram feridas com gravidade variável", disse a administração militar de Kherson na rede Telegram.

Os feridos receberam atendimento médico e um deles permanece em estado grave, acrescentou a mesma fonte.

Os ataques da artilharia russa também danificaram uma série de infraestruturas civis, como o Hospital Clínico Regional de Kherson - onde uma enfermeira foi ferida -, uma escola, uma via rodoviária, um posto do correio e um banco, além de vários edifícios residenciais.

A cidade de Kherson, capital da região com o mesmo nome e tomada pelas forças russas em março do ano passado, foi reconquistada pelo exército ucraniano em 11 de novembro.

Desde então, está sob fogo da artilharia russa, que se retirou para a margem direita do rio Dnieper.

Como pode ser travado o “terrorismo russo” na Ucrânia? Zelensky responde

A Rússia estará a preparar uma nova onda de ataques para o final de fevereiro, altura em que é assinalado um ano de guerra na Ucrânia. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que só através da força se consegue travar o avanço das tropas russas.

Na habitual declaração do país, Zelensky insiste que a Ucrânia precisa rapidamente de mísseis de longo alcance para travar a ofensiva russa no país.

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O chefe de Estado ucraniano afirma que a Ucrânia precisa do míssil ATACMS, de fabrico norte-americano, que tem um alcance de 297 quilómetros. Esta é uma arma que os Estados Unidos da América se têm recusado a fornecer, até agora.

Esta semana, vários países prometeram o envio de mais de 300 tanques. Os países que estão a apoiar a Ucrânia estão ainda em conversações para acelerar a entrega de mísseis de longo alcance e de aeronaves militares.

O reforço não deverá chegar a tempo da nova onda de ataques.