A decisão da Alemanha de enviar tanques para a Ucrânia está a gerar alguma contestação interna e o chanceler alemão está preocupado com o equilíbrio interno. O comentador da SIC Germano Almeida explica o que está em causa.
“O envio dos tanques por parte dos países ocidentais à Ucrânia não vai levar a uma escalada da guerra porque a Rússia tem uma capacidade militar equivalente e, segundo a carta das Nações Unidas, a Ucrânia tem o direito de se defender”.
Scholz quer manter aberta a linha de comunicação com Putin
O chanceler alemão pretende exigir ao Presidente russo que ponha um fim à guerra. Também quer abordar outras questões como a exportação de cereais da Ucrânia, a segurança da central nuclear de Zaporíjia. A última vez que falaram foi a 2 de dezembro.
Além dos tanques, a Ucrânia precisa de mais material militar
Depois dos tanques, a Ucrânia quer que os aliados enviem meios aéreos para uma nova etapa na luta contra a Rússia.
“Já não se coloca a questão se os tanques chegam, vão chegar, coloca-se a questão quantos e quando. Pelo menos uma centena de carros de combate de 4,5,6 países (…) nos próximos dois meses (…) lá para o verão os tais 200, 300 que Zelensky pede”.
Será suficiente?
“Não. Porque os russos estão a antecipar a possibilidade da escalada da ofensiva”.
Intensos bombardeamentos russos fazem três mortos
Os ataques da artilharia russa contra a cidade de Kherson, sul do país, causaram, durante este domingo, a morte de pelo menos três civis e vários feridos.
“A urgência é evidente. Nos últimos dias os russos têm aumentado os ataques”. “A norte, a sul e a leste, há guerra quente na Ucrânia”.