Guerra Rússia-Ucrânia

CIA diz que Putin está a apostar no desgaste dos ucranianos no terreno

Os países ocidentais reforçam apoio militar à Ucrânia.

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Reino Unido, França, Itália e EUA anunciaram mais apoio militar à Ucrânia. Este sábado houve uma troca de prisioneiros entre Kiev e Moscovo, mas no terreno os ataques continuam.

Dos dois lados da fronteira há exercícios militares em reação à entrega de tanques e mais material de guerra à Ucrânia. A Rússia exibe imagens de exercícios com fogo real na região de São Petersburgo. Do lado ucraniano, as manobras de treino ocorrem na zona de exclusão de Chernobyl, perto da fronteira com a Bielorrússia, onde se teme que possa ocorrer nova incursão quando a guerra em larga escala se aproxima do primeiro aniversário.

Dos EUA chegaram mais de dois mil milhões de dólares e um novo míssil terrestre que permite à Ucrânia duplicar o alcance até aos 150 quilómetros.

França e Itália garantem a entrega na primavera o sistema de defesa aérea europeu que interceta mísseis balísticos.

A Espanha está a garantir a formação militar de 192 civis ucranianos na região de Toledo.

O diretor da CIA disse que os próximos seis meses vão ser cruciais para a guerra, que Putin está a apostar no desgaste dos ucranianos no terreno e da opinião pública nos países ocidentais, mas que arrisca a perder o território que ilegalmente anexou na Ucrânia.