Os chefes da diplomacia da União Europeia estiveram, esta segunda-feira, a avaliar a compra conjunta de munições para fornecer à Ucrânia, mas Josep Borrell afirma que essa solução não resolve o problema imediato de Kiev e apela a uma maior partilha de munições dos exércitos europeus.
A preocupação com a falta de munições na Ucrânia aumenta, sobretudo obuses e chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, avisa que a questão tem de ser resolvida rapidamente, porque a Rússia vai continuar a atacar.
“Esta é a questão mais urgente. Se falharmos nisto, o resultado da guerra está em risco”, alertou.
Em cima da mesa está a compra conjunta de munições, como foi feito com as vacinas para potenciar e acelerar a produção
Portugal foi representado por João Gomes Cravinho, ministro dos Negócios Estrangeiros, que revelou que "há um entendimento comum que temos de avançar por aí, mas ainda não há uma decisão sobre como funcionará".
Borrell fez um novo apelo para que os 27 países da UE enviem o que têm, sendo “a melhor forma de fornecer munições à Ucrânia".
As novas sanções
O 10º pacote de sanções à Rússia é que está mais próximo de ser concretizado e deverá travar a exportação de componentes que alimentem a máquina de guerra de Moscovo.
Outra questão era se seria desta que as sanções afetariam o comércio de diamantes russos, mas Gomes Cravinho esclareceu que “os diamantes vão ser contemplados”.
No entanto, Borrell, acautela e afirma não saber se os diamantes serão afetados.
O compromisso é para chegar a acordo até sexta-feira.