Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: UE está "mais forte" um ano depois

Mónica Dias analisa o cenário que podemos esperar para o futuro da guerra na Ucrânia e ainda a proposta de paz da China.

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Para a comentadora da SIC, o mais importante é que nesta guerra a União Europeia conseguiu "alinhar os seus Estados" e apoiar a Ucrânia.

"Não me parece útil perguntar quem apoiou mais, e se devem os países grandes fazer mais, ou menos. Portanto, esse discurso é aquele que Putin desejaria, ele tentou com o seu assalto à Ucrânia dividir a Europa, isso não foi possível. A Europa é hoje mais forte do que há um ano, a NATO é mais forte do que há um ano", afirmou.

A China divulgou esta sexta-feira uma 12 proposta para terminar com os combates. É desta forma que pretende mostrar que se mantem neutra na guerra. Para a comentadora da SIC, apesar da China ser o único ator que Putin ouve, este é um plano "impossível" de se concretizar porque serve os interesses apenas os "interesses da China".

"O país já foi muito criticado porque se esperava mais. A China é um mediador importante porque é talvez o único ator ouvido por Putin e esta proposta tem alguns pontos que podem ser de interesse para a guerra. No entanto, enquanto não houver uma retirada do território ocupado e agredido pela Rússia, não faz sentido. Este programa parece um alinhamento de propaganda que serve, sobretudo, os interesses da China, que obviamente ganha com uma Rússia enfraquecida.", disse a comentadora da SIC.

Mónica Dias não tem dúvidas e é perentória que "dificilmente a Ucrânia iria aceitar este plano". Concluindo que desta forma "vamos ter uma guerra longa, ao contrário de todas as nossas esperanças".

Os próximos dois meses para a comentadora são fulcrais uma vez que é o tempo que a Ucrânia de aguardar por mais armamento e munições.