Guerra Rússia-Ucrânia

As consequências do corte de gás e petróleo da Rússia que a Europa ainda enfrenta

Apesar das perspetivas negativas para este inverno, e um ano depois do início da Guerra, o pior acabou por não acontecer nem para um lado nem para o outro.

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Um ano depois do início da guerra, a Europa continua a tentar travar as consequências do corte na compra de gás e petróleo à Rússia.

O impacto económico parece mais evidente para a maioria dos países europeus, do que propriamente para Moscovo. Mais de 40% do gás natural consumido
nos países europeus tinha, até ao início da guerra, origem na Rússia e por isso, por cá, o corte de relações cedo se previu difícil ao contrário de noutras geografias.

O impacto do fim das ligações energéticas entre Europa e Rússia tem um símbolo: NordStream 1. Parou, ainda antes de ter ficado danificado, e agora com grande probabilidade passará a fazer apenas parte da história.

Depois de um inverno, onde afinal as cidades europeias continuaram iluminadas e o frio não gelou quem nelas vive, os especialistas falam em sorte e agradecem a chuva em vez do frio.

A sorte talvez seja a mesma que tem tido a Rússia e a economia de Moscovo: não parou e na verdade, à primeira vista, nem parece abrandar.

Apesar das perspetivas negativas para este inverno e um ano depois do início da Guerra, o pior acabou por não acontecer nem para um lado nem para o outro.