Guerra Rússia-Ucrânia

Guerra na Ucrânia: Grupo Wagner recruta 30 mil novos combatentes até maio

A luta em Bakhmut permanece entre as tropas ucranianas e o Grupo Wagner que, no entretanto, já sofreu milhares de baixas, segundo a Ucrânia. Não há cessar-fogo e, muito menos, silêncio. A tensão e disputa só tendem a aumentar.

Tropas ucranianas em Bakhmut
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No terreno prosseguem os combates mais intensos na cidade de Bakhmut e as forças ucranianas resistem desde o verão na que já é considerada a batalha mais longa e sangrenta da guerra na Ucrânia.

Ao longo de toda a linha de frente, na retaguarda operacional ucraniana em Bakhmut, já não há locais seguros e quase não há silêncio que dure. Durante uma pausa entre as bombas que explodem a poucos metros de distância, as forças ucranianas garantem que têm repelido inúmeros ataques.

Na cidade não sobra um edifício intacto e os que resistem são os que escolheram ficar.

Entretanto, o grupo Wagner, que lidera o ataque a Bakhmut, e que tem sofrido pesadas baixas, deverá recrutar até maio cerca de 30 mil novos combatentes, o mesmo numero de homens que as forças ucranianas garantem que o grupo perdeu.

Se é em Bakhmut que se concentram os combates mais intensos, de outros pontos da Ucrânia também chegam imagens de cidades que têm estado debaixo de fogo.

Durante o fim de semana, um hospital foi atingido em Izium, na região de Kharkiv, e em Zaporijia as autoridades tentam ainda contabilizar os estragos causados por um rocket que sobrevoou um bairro residencial. Mais de 120 apartamentos ficaram danificados.

O último balanço aponta para quase 350 mil casas ucranianas completamente destruídas ou parcialmente danificadas desde o inicio da invasão. O estado já prometeu avançar com compensações em maio. Até lá muitos tentam recomeçar com o pouco que sobrou.