A Rússia prendeu uma ativista antiguerra suspeita de ser a responsável pela morte de um dos maiores apoiantes de Putin, nas redes sociais, numa explosão num café. O grupo Wagner garante ter já conquistado a cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.
As câmaras de videovigilância por perto gravaram tudo. A explosão no interior dum café em São Petersburgo aconteceu este domingo no preciso momento em que Vladlen Tatarsky promovia um debate.
Minutos antes, uma mulher identificada como Darya Trepova, uma ativista antiguerra de 26 anos, é filmada a entrar no café com um pacote nos braços. Ao que tudo indica, no interior deste pacote estava uma estatueta dourada com explosivos. É entregue antes do rebentamento ao blogger pró-Putin com mais de meio milhão de seguidores
As imagens mostram de segunda o interior do estabelecimento comercial no centro da segunda maior cidade russa completamente destruído. Mais de 30 pessoas ficaram feridas.
A principal suspeita do que aconteceu foi já detida e as primeiras declarações gravadas e expostas pelas autoridades russas.
Esta segunda-feira de manhã, a comunicação social russa mostrou inclusive imagens de uma rusga policial à casa da principal suspeita do ataque.
Vladlen Tatarsky fazia parte de uma comunidade de bloggers militares que defendia abertamente a estratégia do presidente russo filmado aqui no interior do próprio Kremlin.
Morte chegou ao campo de batalha
A morte deste apoiante de Vladimir Putin chegou ao campo de batalha.
Em Bakhmut, o principal rosto do grupo de mercenários pago pelo Presidente russo não o esqueceu na hora de garantir que a cidade foi tomada. A Ucrânia desmente que a localidade tenha caído.
Bakhmut, uma cidade de cerca de 70 mil habitantes antes da guerra, tem sido palco de intensos combates durante os últimos meses.