Os Estados Unidos lançaram uma investigação para avaliar o impacto que a fuga de documentos secretos poderá ter na segurança nacional. A nível internacional, suspeita-se que a divulgação destes ficheiros terá causado uma mudança de planos na estratégia militar da Ucrânia.
Khrystina pede aos gatos para olharem para a câmara. São uma das maiores preocupações da menina de 10 anos que sonha ser veterinária.
A menina vive com a mãe e a avó a cerca de 10km da linha da frente, na região de Donetsk e conhece bem os horários das explosões.
A mãe recusa-se a retirar a família da aldeia, não tem dinheiro, explica, nem para onde ir.
A nordeste, em Bakhmut, o epicentro da guerra dos últimos meses, permanece a resistência ucraniana... apesar de as forças russas estarem a destruir indiscriminadamente edifícios e posições militares de Kyiv.
Recorrem a "táticas de terra queimada", tal como na Síria, garante o comandante das forças terrestres da Ucrânia, numa altura em que o país prepara a muito aguardada contraofensiva.
Teme-se que a operação militar possa ter sido prejudicada por causa da fuga de informação do Pentágono revelada recentemente pelo jornal New York Times.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos garante que lançou uma investigação para avaliar o impacto dos ficheiro divulgados na segurança nacional, enquanto procura a fonte que terá exposto os documentos secretos que além da guerra na Ucrânia, abordam a China, o Médio Oriente ou vários países africanos.
Esta será uma das mais graves violações de segurança desde a fuga de informação que deu origem à WikiLeaks, em 2013.