Durante a madrugada, drones e mísseis foram lançados sobre a capital ucraniana. Terão sido atingidos prédios residenciais, um parque de estacionamento e ainda a pista de um dos aeroportos da cidade, ferindo várias pessoas Nas últimas horas, as regiões de Odessa e Kherson foram também atingidas. Kiev prepara-se para uma contraofensiva, embora Zelensky não avance datas nem locais.
O comentador da SIC Germano Almeida considera que é uma oportunidade única num ano que a Ucrânia tem e que a contraofensiva deverá começar a sul, mas há também a hipótese de ser a leste..
O que está na iminência de acontecer
O vice-ministro da Defesa ucraniano disse que “a Rússia vai entrar em pânico quando a contraofensiva começar” e o Presidente Zelensky rejeita dar detalhes sobre o início dessa contraofensiva, não quer dizer a data nem onde, mas promete uma semana muito produtiva para a preparação daquilo que via acontecer em maio e junho.
O Presidente checo lançou um aviso à Ucrânia que não deve ter a tentação de querer rapidamente mostrar resultados.
“A ofensiva não pode falhar, é uma oportunidade num ano que a Ucrânia tem. Se falhar, só para o ano” poderá lançar nova grande contraofensiva, diz Germano Almeida.
A Ucrânia tem recebido material militar e as tropas ucranianas têm tido formação em vários países europeus.
“A contraofensiva ucraniana vai começar a sul. Há sinais nesse sentido na Crimeia, em Sebastopol, nas últimas horas a Rússia afirma ter abatido 22 drones sobre o mar Negro, há também a questão de Melitopol, Zaporíjia, Kherson”, enumera Germano Almeida.
“Mas eu não afasto que a contraofensiva possa começar a leste perante a incapacidade que a Rússia teve em mais de meio ano de fechar Bakhmut e perante a forma como a Ucrânia foi resistindo”.
Vice-presidente da China inicia esta segunda-feira visita de Estado a Portugal
O vice-presidente da China, Han Zheng, inicia hoje uma visita a Portugal até quarta-feira. Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa recebe hoje em Belém para um almoço de trabalho, após um encontro com António Costa.
“É importante que Portugal, o Presidente e o primeiro-ministro, falem com o vice-Presidente chinês, no âmbito das relações bilaterais”.
Lula da Silva quer falar com Macron sobre uma negociação de paz
“Acho que vai ser uma reunião muito importante. Quando Macron visitou a China quis posicionar a França numa espécie de ponto intermédio entre os EUA e a China. O que é preocupante porque, no que caso da guerra na Ucrânia, a França, a Europa e os EUA devem estar totalmente alinhados no apoio à Ucrânia”.