Na véspera de assinalar a capitulação do Regime Nazi, a Rússia lançou sobre a Ucrânia um dos maiores ataques em 15 meses de guerra. A capital ucraniana foi uma das cidades visadas.
Uma moradora de Kiev deixou de ter onde viver na madrugada desta segunda-feira, quando o prédio onde residia foi atingido por destroços de um drone intercetado pelas baterias antiaéreas ucranianas.
Depois de uma noite em claro, o Presidente da Câmara da capital inspeciona os danos neste edifício residencial que fica junto ao Aeroporto Internacional de Kiev.
Vitaly Klitschko afirma que Moscovo lançou uma chuva de drones e de mísseis sobre a Ucrânia, que assinalou esta segunda-feira, tal como a maior parte dos países ocidentais, a capitulação da Alemanha Nazi.
Os ataques militares russos atingiram outras cidades sobretudo no leste e também no sul.
De acordo com as autoridades ucranianas, na zona portuária da cidade de Odesa, um armazém que era utilizado pela Cruz Vermelha para guardar material para ajuda humanitária foi totalmente destruído depois de ter sido atingido por um míssil.
Esta última vaga de ataques será uma das maiores desde o início da guerra, na véspera da parada militar com que o Kremlin comemora o Dia da Vitória.
Apesar de uma difícil campanha de Inverno na Ucrânia, Vladimir Putin não terá grandes troféus para apresentar nesta ocasião de fervor patriótico.
Ao fim de meses de bombardeamentos, milhares de mortes depois, as forças leais a Moscovo tentam ainda assegurar o controlo total da agora cidade fantasma de Bakhmut considerada geograficamente estratégica.