Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia diz à China que acordo de paz não pode significar ceder território

O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano diz que Kiev considera importante a participação da China nos esforços da paz, mas sublinha que não está disponível para aceitar qualquer proposta que implique a cedência de território.

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A visita do emissário diplomático de Pequim a Kiev coincide com a realização de exercícios militares ucranianos junto a Odessa, no sul da Ucrânia e perto de Chernihiv, no norte, junto à fronteira com a Bielorrússia.

Kiev diz acolher com satisfação o interesse da China numa solução diplomática, mas quer demonstrar que não está disponível para ceder território, que Moscovo já considera russo.

A estratégia diplomática ucraniana concentra-se por enquanto na questão do armamento, que Kiev considera fulcral para travar o avanço das forças russas na Europa.

De acordo com o presidente ucraniano, Volodimyr Zelensky, graças ao apoio militar dos aliados ocidentais, a Ucrânia conseguiu, esta semana, intercetar e destruir seis mísseis hipersónicos russos.

Uma alegação que Moscovo rejeita, contrapondo que este tipo de armamento tem a capacidade de iludir qualquer defesa e que um desses mísseis destruiu o sistema de defesa antiaérea fornecido por Washington.

Nenhuma das versões foi validada por fontes independentes, que continuam também a ter um acesso limitado ao que se passa em torno de Bakhmut.