O Presidente ucraniano, Volodomyr Zelensky, chegou este sábado a Hiroshima para participar na reunião de líderes do G7 e de outros países convidados que decorre na cidade japonesa até domingo.
Zelensky chegou ao aeroporto de Hiroshima depois das 15:30 locais (07:30 em Lisboa) num avião do Governo francês procedente de Jidá (Arábia Saudita), segundo a emissora estatal japonesa NHK, citada por agências internacionais.
O Presidente ucraniano manifestou este sábado a esperança de que "a paz estará mais próxima" após as reuniões da cimeira do G7, numa mensagem que divulgou ao chegar à cidade japonesa da Hiroshima.
"Japão. G7. Reuniões importantes com parceiros e amigos da Ucrânia. Maior segurança e cooperação para a nossa vitória. Hoje, a paz estará mais próxima", afirmou Zelensky nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.
O líder ucraniano deverá participar nas reuniões do G7 e manter conversações bilaterais com vários líderes presentes em Hiroshima.
Estão previstos, entre outros, encontros com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e com os presidentes norte-americano, Joe Biden, e francês, Emmanuel Macron, segundo a AFP.
Zelensky poderá também trocar impressões com as grandes potências emergentes não alinhadas, como o Brasil e, sobretudo, a Índia, que mantém relações militares estreitas com a Rússia e se recusou a condenar a invasão da Ucrânia.
Quem vai estar presente na cimeira?
O G7 convidou para Hiroshima os líderes do Brasil, Índia, Indonésia, Coreia do Sul, Austrália, Ilhas Cook e Vietname, e organizações como a ONU, Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional.
É a primeira visita de Zelensky à região desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Zelensky viajou para o Japão desde a Arábia Saudita, onde esteve na sexta-feira, para discursar na cimeira da Liga Árabe, em Jidá.
No início da cimeira de Hiroshima, na sexta-feira, os chefes de Estado e de Governo aprovaram novas sanções contra a Rússia para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar a guerra contra a Ucrânia.
O grupo dos sete países mais industrializados reúne Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE).
O conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de mortos e feridos desde o início da guerra, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será elevado.