Guerra Rússia-Ucrânia

Entrevista SIC

Contraofensiva ucraniana com êxito? Ex-mercenário diz que Kiev "tem todas as potencialidades"

José Milhazes entrevistou o primeiro ex-comandante do grupo Wagner, Marat Gabidullin, que não antecipa um desfecho da guerra para breve. Apesar das críticas ao exército, o antigo membro acredita que o líder do grupo Wagner serve um propósito.

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No decorrer da conversa com José Milhazes, o ex-mercenário revelou segredos que podem ser lidos na obra que publicou com o título "Eu Marat, ex-comandante do Grupo Wagner".

O antigo membro do grupo mercenário lutou em vários cenários de guerra, na Síria e no Donbass, no leste da Ucrânia.

O grupo Wagner é descrito como uma ferramenta de política externa não oficial do Kremlin, que é enviada para onde a Rússia quer estender a esfera de influência ou gerar rebeliões.

Passados 15 meses desde a invasão russa da Ucrânia, que Moscovo descreve como uma operação militar especial, Marat Gabidullin não antecipa um desfecho do conflito para breve.

Apesar das duras críticas às chefias do exército regular e até aos serviços de informações russos, o antigo mercenário acredita que o líder do grupo Wagner serve um propósito e não é um alvo que o Kremlin pretenda abater.