Guerra Rússia-Ucrânia

Se a Rússia fosse destruída, “seria absolutamente perigoso para a Europa”

“Seria absolutamente perigoso para a Europa se o maior país do mundo, com maior arsenal de armas nucleares, fosse destruído”, afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Asselborn.

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Os chefes da diplomacia europeia concordam que a rebelião do grupo Wagner enfraqueceu a Rússia e a credibilidade de Putin. No Luxemburgo, os ministros apontam também para os riscos da instabilidade política numa grande potência nuclear.

“O monstro que Putin criou com o Grupo Wagner virou-se contra ele. O monstro está aqui a agir contra o seu criador”, referiu Josep Borrell.

A diplomacia europeia mede as palavras para deixar claro à opinião pública russa que o ocidente não teve qualquer interferência na insurreição militar liderada por Prigozhin.

“Com esta guerra brutal, Putin está a destruir o seu próprio país”, descreveu a ministra da Europa e dos Assuntos Estrangeiros da França.

A posição comum é que a rebelião de Perigozhin é um problema e uma questão interna da Rússia. Para além de que ainda é cedo para saber quais as consequências desde logo na guerra russa contra a Ucrânia.

Mas há, desde já, uma preocupação:

“Um risco decorrente das instabilidades e fragilidades políticas internas de uma guerra potência nuclear”, mencionou Josep Borrell.