Há três anos, o Presidente da Bielorrússia disse que o líder do grupo Wagner era um fantoche e que não tomava decisões. O excerto da entrevista foi recuperado e partilhado esta quarta-feira nas redes sociais pelo conselheiro de Zelensky.
Na entrevista, Alexander Lukashenko começa por dizer que tem uma ótima relação com Prigozhin e que este lhe oferece as “melhores garrafas de vinho”. Assume-se, no entanto, “muito triste” por Prigozhin estar associado a “estes mercenários”.
“Quando fala em Wagner, sabemos quem encabeça esta estrutura. Prigozhin. Nem imagina, temos a melhor das relações com ele. É muito boa. Quando lá ia, ele vinha ter comigo e encontrava a melhor garrafa de vinho para me dar”, afirmou Lukashenko em 2020.
Na mesma entrevista, o chefe de Estado da Bielorrússia admitiu acreditar que Prigozhin é um fantoche nas mãos de outra pessoa. “Não toma as decisões”, disse.
Prigozhin está na Bielorrússia, confirma Lukashenko
Recorde-se que, na sequência de um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, que terminou com a retirada de território russo de combatentes do grupo Wagner, Prigozhin rumou à Bielorrússia.
O Presidente bielorrusso sugeriu ainda que os mercenários do grupo Wagner que se exilem na Bielorrússia poderão ajudar a ex-república soviética com a sua experiência como força de assalto, técnicas de combate e manuseamento de armas.