Yevgueny Prigozhin terá voado esta quarta-feira para Moscovo, segundo fontes militares russas. O objetivo da viagem será negociar a transferência para a Bielorrússia dos combatentes do Grupo Wagner, e ainda, discutir com os comandantes do Exército a entrega do armamento pesado usado pelos mercenários na guerra da Ucrânia.
Em Minsk, e depois de confirmar o exílio do líder revoltoso, o presidente Lukashenko declarou que serão bem vindos os paramilitares russos.
Revolta não mexeu com as operações internacionais
Em Moscovo, o ministério dos Negócios Estrangeiros confirma, para já, que se mantêm os contratos militares assinados entre a Rússia e países africanos e que incluem a presença do grupo Wagner.
Os analistas sublinham já que a revolta não mudará nada nos negócios internacionais do grupo Wagner.
Na guerra da Ucrânia, o grupo Wagner ficou ligado ao recrutamento de milhares de condenados que cumpriam pena nas prisões russas, mas que muitos terão morrido na conquista das cidades de Soledar e de Bakhmut, no Donbass.