A Rússia lançou um grande ataque sobre a cidade de Lviv, o maior desde o inicio da guerra na Ucrânia. Pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas.
A Força Aérea Ucraniana diz ter interceptado 7 dos 10 mísseis de cruzeiro Kalibr disparados pela Rússia desde o Mar Negro, mas não conseguiu evitar o pior ataque a Lviv, que fica a cerca de 70 quilómetros da Polónia.
“Isto é terrível. Eles atingiram civis, eram todos civis”, diz Ganna Fedorenko, residente de Lviv.
Volodymyr Zelensky promete uma resposta inequívoca ao ataque, enquanto Moscovo congratulou-se por ter acertado em todos os alvos.
30% dos soldados feridos antes de chegar a frente
Palco de sangrentos confrontos há vários meses, a frente de guerra em Bakhmut continua a fazer jus à designação de trituradora de homens.
"Quando um grupo avança para o campo de batalha, calculamos que cerca de 30% dos soldados fiquem feridos antes de chegaram à linha de frente", afirma Mykhailo, soldado ucraniano.
Os moradores que ainda resistem em Chasiv Yar deixam os abrigos para buscar água, mas com atenção aos sons da batalha
Bakhmut é um símbolo da resistência ucraniana e serviu para desgastar as forças inimigas, antes da contraofensiva ter início.
Moscovo voltou a recorrer ao tópico que tem protagonizado os últimos dias. A Rússia afirma que reagirá com a maior severidade a qualquer ataque ucraniano à central de Zaporíjia. Uma acusação que muitos percebem como um prenúncio de sabotagem, para incriminar Kiev.
Prisioneiros de guerra foram soltos
Apesar da intensificação da retórica belicista, 45 prisioneiros de guerra foram libertados pela Ucrânia.
Em troca, a Rússia também libertou 45 soldados ucranianos que defenderam as regiões de Mariupol e Azovstal.