O Presidente dos Estados Unidos defendeu, hoje, que a declaração conjunta do G7 sobre as garantias de segurança à Ucrânia existe para "deixar claro que o apoio vai perdurar" enquanto a Rússia continuar a invasão.
“Hoje, os compromissos de longo prazo que estamos a assumir são corroborados pela noção de que, até lá, vamos fornecer segurança à Ucrânia de acordo com as suas necessidades e contra qualquer agressão que ocorra." disse Biden.
"O futuro da Ucrânia é na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), isso não é surpresa para nenhum de nós, espero que também não o seja para si", sustentou Joe Biden, apontando Volodymyr Zelensky, em conferência de imprensa dos países do G7 no final de uma reunião do Conselho NATO-Ucrânia, em Vilnius, na Lituânia.
Acompanhado pelos restantes líderes do G7, Zelensky e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em representação da União Europeia (UE), o presidente norte-americano, disse que não quer que o processo de adesão acabe e que deixa claro que o apoio irá perdurar,
"Isto inicia um processo em que, cada um dos nossos países, e qualquer outro país que queira participar, negociará compromissos de segurança bilaterais de longo prazo com a Ucrânia e a favor dela. Vamos ajudar a Ucrânia a construir uma defesa forte e capaz, em terra, no ar e no mar. Vamos ajudar o tempo que for preciso.” acrescentou Joe Biden
Fazem parte do G7 os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Japão e Canadá.
Biden considerou que este compromisso "é uma declaração poderosa" que vai reforçar as capacidades de defesa em todos os domínios.
Logo após o discurso de Biden, o Presidente da Ucrânia disse que o país "vai levar para casa uma vitória de segurança significativa".
Zelensky espera que seja possível estender este compromisso a mais países, com acordos bilaterais e multilaterais, tornando-o "um importante pacote de garantias de segurança".
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).