O líder imposto pela Rússia para a região oriental ucraniana de Donetsk, Denis Pushilin, admitiu esta terça-feira que a situação em torno da cidade de Bakhmut é "difícil" para as tropas russas, que melhoraram as posições em Avdivka e Liman.
"Infelizmente, Artiomovsk (como Bakhmut é chamada pelos russos) continua sob fogo, o que dificulta qualquer trabalho de restauro, e nem sequer é possível iniciar totalmente a fase de reconhecimento", disse Pushilin ao canal de televisão Rossia-24.
Pushilin destacou que "a situação também é difícil nos flancos" da cidade, tomada pelos russos em maio passado, embora tenha destacado que tudo "está sob controlo".
O líder russo de Donetsk observou que as forças ucranianas, na contraofensiva neste segmento da frente, estão a tentar obter algum sucesso e que, nalguns combates, conseguem "momentaneamente" repelir as tropas russas.
Domingo, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, assegurou que as tropas de Kiev libertaram quatro quilómetros quadrados de território em direção a Bakhmut e que, no total, durante a ofensiva nesta frente, a área reconquistada é de 35 quilómetros quadrados.
Pushilin sustentou que nas direções de Avdivka e Liman as unidades russas melhoraram as suas posições.
"Em várias direções, como resultado dos ataques inimigos repelidos, as nossas unidades estão a melhorar as posições, como acontece em Avdivka e Liman", disse.
Em geral, a situação ao longo de toda a linha da frente "continua difícil, mas sob controlo", acrescentou.
"A linha não muda significativamente numa ou noutra direção", concluiu o líder nomeado pelos russos em Donetsk.