Os números estão em constante atualização, mas ao final da manhã o balanço apontava para, pelo menos, sete mortos e 69 feridos, na sequência de um violento ataque das forças russas, esta madrugada, a um prédio residencial em Pokrovsk. Foram lançados dois mísseis no espaço de 40 minutos.
As operações de salvamento tiveram de ser interrompidas devido ao risco de novos bombardeamentos, mas foram retomadas ainda durante a madrugada.
Entre os feridos contam-se 31 polícias, sete socorristas e duas crianças.
O número de mortos, segundo admitiu Kirilenko, pode aumentar à medida que prosseguem as buscas e a remoção dos escombros.
O ataque, que teve como alvo vários edifícios residenciais de cinco andares, também atingiu um hotel e restaurantes, lojas e edifícios administrativos próximos, que ficaram danificados.
O exército russo afirma que o edifício atingido era um centro de comando militar ucraniano, no entanto a Ucrânia acusou os russos de estarem a mentir.
"É uma mentira completa", disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) Serguiï Tcherevaty, porta-voz do centro de comando para o leste da Ucrânia.
As autoridades abriram uma investigação sobre um alegado crime de guerra russo.
As tropas russas também intensificaram os ataques na região de Zaporíjia, só esta segunda-feira foram registados 105 bombardeamentos na zona.
O ministro da defesa russo explicou que o exército está também a concentrar esforços em Kupyansk e assegurou que foram destruídas várias posições ucranianas.
Do outro lado, a Ucrânia voltou a ameaçar, os portos e navios russos no Mar Negro - incluindo petroleiros - podem, nesta fase, ser atacados em resposta ao bloqueio do corredor de cereais.