A Casa Branca, o Pentágono e o Congresso são visitados, esta quinta-feira, pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelensky em busca de mais apoio militar e humanitário dos Estados Unidos. O encontro sucede-se à margem da 78.ª sessão da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Volodymyr Zelensky, que chegou à Casa Branca com a primeira-dama ucraniana, reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
A visita de Volodymyr Zelensky a Washington começou pelo Capitólio, e por duas reuniões em separado, e à porta fechada.
Primeiro, no Senado controlado pelos Democratas, - o partido do presidente Biden -, foi confirmada a continuação do apoio dos Estados Unidos à Ucrânia.
Já na Câmara dos Representantes, de maioria republicana, um terço dos congressistas criticou mais ajuda a Kiev. E na ala mais conservadora, há pelo menos quarenta eleitos que exigem condições claras para aprovar novos pacotes de ajuda militar e humanitária.
Em causa, desta vez, estão mais 24 mil milhões de dólares solicitados ao Congresso pela atual Administração.
Antes do encontro entre Zelensky e Biden, a Casa Branca explicou oficialmente a importância de desbloquear verbas para o esforço de guerra ucraniano.
Mas foi no Pentágono, onde foi recebido pelo secretário da Defesa Lloyd Austin, que Zelensky terá já recebido informação sobre a ajuda mais desejada: o sistema de mísseis balísticos táticos, usado pelo Exército norte-americano, e com alcance de 300 km, é considerado a arma crucial contra as tropas russas na atual contra ofensiva no leste e sul da Ucrânia.