Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia caminha para terceiro verão marcado pela guerra e a incerteza de reconquista da paz

O terceiro verão de guerra na Ucrânia começa com o que parece ser uma perigosa desproporção de forças. A Rússia preparou-se para avançar no terreno depois dos desencontros na política norte-americana e parceiros europeus terem ditado atrasos na entregas de armamento à Ucrânia. Ao longo de mais de 1000 quilómetros, soldados e civis ucranianos resistem como podem a uma ofensiva russa que assume cada vez mais forte.

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O território ucraniano caminha para um terceiro verão fustigado pelos ataques russos. Os militares ucranianos encontram-se desgastados e em desvantagem no que toca a armamento. Têm consciência da vantagem que a Rússia tem sob a Ucrânia mas preferem "cansar-se a defender o seu país do que se esconder do inimigo.

Nas trincheiras escavadas na região de Kupiansk, os soldados ucranianos passaram os últimos meses desesperadamente à espera de munições vindas do ocidente, retidas por lutas da política norte-americana, ou os desencontros da Europa, com uma guerra às portas. A região enfrenta agora a ameaça de poder voltar às mãos da Rússia.

A linha de fronteira é cada vez mais patrulhada por drones. São conhecidos de terem participado em outras guerras, mas nunca estiveram tão presentes como no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Os militares ucranianos dizem que um milhão de drones, por ano, não é suficiente e exigem que o número seja duplicado ou até mesmo triplicado.

Atualmente, a linha da frente de combate tem mais de 1000 quilómetros. Alguns habitantes tentam resistir à presença militar e continuam a viver em locais que não escondem a realidade da guerra. Por enquanto, aguarda-se por mais munições ou um plano de paz que ponha fim à guerra.