A informação é avançada através de um relatório do portal OVD-info publicado na segunda-feira para assinalar o início do ano letivo. A organização não-governamental (ONG) confirmou 148 casos de pressão sobre os professores, a maioria dos quais culminaram no despedimento deste.
Um total de 82 professores abandonaram os seus empregos após expressarem opiniões negativas sobre a operação militar russa na Ucrânia.
A maioria dos despedidos, 43 pessoas, trabalhavam em estabelecimentos de ensino superior e 33 professores lecionavam em escolas secundárias, embora também tenham sido registados casos de despedimentos noutras instituições de ensino.
Segundo o OVD-Info, pelo menos 22 professores foram vítimas de processos-crime pela sua posição, expressa sobretudo na Internet.