A guerra esta a 300 quilómetros do lado de lá da fronteira. No lado da Roménia, os treinos são a valer. Os militares afinam a estratégia, sempre com o dedo no gatilho, porque nunca sabem quando a realidade no leste da Europa pode obrigar a abandonar a ficção.
"Vocês não estão aqui para treinar, mas para atuar se as circunstancias o exigirem, em defesa de um bem maior", diz o ministro da Defesa, Nuno Melo, que visitou esta quarta-feira as tropas portuguesas na Roménia.
E se esse dia chegar, o contingente garante estar preparado. “O nosso objetivo máximo é a guerra, quer ela exista ou não”, afirma o segundo-sargento Carlos Sousa.
Em Caracal, há 225 militares portugueses, que "não estão na Roménia de ferias”, garante Nuno Melo.
Forças Armadas assumem comando de unidade
A partir do próximo mês, Portugal assume o comando de uma unidade com capacidade de planeamento e execução de missões de combate.
É a primeira vez que o exercito português, através das operações especiais, assume um papel tao importante num cenário de conflito internacional - um estatuto que reforça a credibilidade operacional das Forças Armadas, mas que também as coloca sob uma rigorosa avaliação da NATO.