O "plano de vitória", que pretende pôr fim à guerra, há muito discutido e já dado a conhecer a Joe Biden e a vários líderes europeus, será apresentado esta quinta-feira em Bruxelas, mas apenas as linhas gerais e somente aos líderes parlamentares. O anúncio foi feito pelo presidente ucraniano que, no habitual discurso à nação, confirma o envolvimento da Coreia do Norte na linha da frente, como aliado de Moscovo.
O plano de vitória da Ucrânia será apresentado numa altura em que se fazem soar alertas - o último é da ministra dos Negócios Estrangeiros finlandesa, Elina Valtonen, que avisa que o Ocidente está cansado da guerra e espera uma resolução mais rápida do conflito.
Num ataque russo em Mykolaiv, no sul da Ucrânia, na noite de segunda-feira, morreu pelo menos uma pessoa e 16 ficaram feridas. O bombardeamento com mísseis balísticos provocou vários incêndios e causou danos numa instalação industrial, restaurantes, lojas e casas.
A União Europeia e os países do Conselho de Cooperação do Golfo realizam, esta quarta-feira, a primeira cimeira conjunta, em Bruxelas, para abordar os conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia. Está agendada para os dias 18 e 19 de novembro a cimeira do G20 no Rio de Janeiro. Vladimir Putin ainda não confirmou presença, mas se for, poderá ser preso, uma vez que o Brasil é um dos países-membros do Tribunal Penal Internacional, que emitiu um mandado de prisão um ano depois da invasão da Ucrânia, acusando o presidente russo de crimes de guerra.