O líder conservador alemão, Friedrich Merz diz que a Alemanha pode vir a fornecer mísseis Taurus à Ucrânia. No mesmo dia, Volodymyr Zelensky falou com o primeiro-ministro da Estónia, que defendeu a adesão ucraniana à NATO.
Uma semana depois da visita de Olaf Scholz à Ucrânia, Friedrich Merz, o candidato conservador à frente na corrida para se tornar o próximo chanceler alemão está em Kiev.
Durante uma reunião com Volodymyr Zelensky, o líder da oposição disse que a Alemanha pode vir a fornecer mísseis Taurus à Ucrânia, caso seja eleito.
De longo alcance, assim como os mísseis que o Reino Unido, a França e os Estados Unidos já enviaram para a Ucrânia os mísseis Taurus podem atingir um alvo que esteja a 500 quilómetros de distância.
Ainda que a Alemanha seja um dos maiores apoiantes da Ucrânia na Europa, e que Olaf Scholz tenha anunciado, este mês, um novo pacote de ajudas ao país, no valor de 650 milhões de euros
O atual chanceler continua a opor-se à entrega destes mísseis por receio do escalar do conflito.
Na agenda de Volodymir Zelensky para esta segunda feira, esteve também uma reunião com o primeiro-ministro da Estónia, onde esteve em debate a adesão permanente da Ucrânia à Força Expedicionária Conjunta, uma aliança militar dos países do Norte da Europa, liderada pelo Reino Unido.
Do outro lado do campo de batalha, em Moscovo, Vladimir Putin medalhou aqueles que chamou de "Heróis da Rússia", as viúvas dos militares e os soldados que lutam na guerra na Ucrânia.