A Ucrânia reivindicou o ataque "mais massivo" contra a Rússia desde o início da guerra, que durante a última noite visou instalações militares e industriais em várias regiões russas. A Rússia denuncia o uso de armas de longo alcance ocidentais e promete retaliar.
O Exército ucraniano reclamou um ataque com mísseis contra uma fábrica de produtos químicos que produzia explosivos para o Exército da Rússia na região fronteiriça de Bryansk.
"Os drones conseguiram iludir as defesas aéreas russas, abrindo caminho para que os mísseis atingissem os alvos principais", após o que uma nova vaga de drones atingiu as instalações em redor do local, afirmou o Exército ucraniano em comunicado.
Antes do anúncio de Kiev sobre Bryansk, autoridades regionais russas afirmaram que um outro ataque com drones ucranianos atingiu instalações industriais e do setor da energia em duas regiões da Rússia a centenas de quilómetros da Ucrânia, provocando incêndios.
Rússia acusa Ucrânia de fazer ataque com mísseis ocidentais
Do Kremlim vem também a acusação de que a Ucrânia fez um novo ataque contra território russo com mísseis norte-americanos e britânicos.
O Ministério da Defesa disse que as forças ucranianas dispararam na segunda-feira à noite "seis mísseis ATACMS de fabrico americano e seis mísseis de cruzeiro Storm Shadow de fabrico britânico" contra alvos na região de Bryansk.
Foram também usados "31 veículos não tripulados [drones]", afirmou o ministério num comunicado citado pela agência espanhola EFE.
De acordo com o ministério, todos os mísseis lançados pela Ucrânia contra a região russa que faz fronteira com a Ucrânia e a Bielorrússia foram abatidos pela defesa antiaérea russa sem causar vítimas.
Com LUSA