Guerra Rússia-Ucrânia

Ucrânia reivindica ataque "mais massivo" em solo russo desde o início da guerra

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que o ataque ucraniano foi realizado com recurso a seis mísseis norte-americanos ATACMS e seis mísseis britânicos Storm Shadow, acrescentando que todos os projéteis foram abatidos sem causar vítimas.

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A Ucrânia reivindicou o ataque "mais massivo" contra a Rússia desde o início da guerra, que durante a última noite visou instalações militares e industriais em várias regiões russas. A Rússia denuncia o uso de armas de longo alcance ocidentais e promete retaliar.

O Exército ucraniano reclamou um ataque com mísseis contra uma fábrica de produtos químicos que produzia explosivos para o Exército da Rússia na região fronteiriça de Bryansk.

"Os drones conseguiram iludir as defesas aéreas russas, abrindo caminho para que os mísseis atingissem os alvos principais", após o que uma nova vaga de drones atingiu as instalações em redor do local, afirmou o Exército ucraniano em comunicado.

Antes do anúncio de Kiev sobre Bryansk, autoridades regionais russas afirmaram que um outro ataque com drones ucranianos atingiu instalações industriais e do setor da energia em duas regiões da Rússia a centenas de quilómetros da Ucrânia, provocando incêndios.

Rússia acusa Ucrânia de fazer ataque com mísseis ocidentais

Do Kremlim vem também a acusação de que a Ucrânia fez um novo ataque contra território russo com mísseis norte-americanos e britânicos.

O Ministério da Defesa disse que as forças ucranianas dispararam na segunda-feira à noite "seis mísseis ATACMS de fabrico americano e seis mísseis de cruzeiro Storm Shadow de fabrico britânico" contra alvos na região de Bryansk.

Foram também usados "31 veículos não tripulados [drones]", afirmou o ministério num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

De acordo com o ministério, todos os mísseis lançados pela Ucrânia contra a região russa que faz fronteira com a Ucrânia e a Bielorrússia foram abatidos pela defesa antiaérea russa sem causar vítimas.

Com LUSA