Guerra Rússia-Ucrânia

EXPLICADOR

A reunião "espoleta": Zelensky fragilizou a União Europeia

Na análise à atualidade internacional, o comentador da SIC Carlos Mendes Dias analisa a reunião entre Trump e Zelensky (e a acesa discussão), o plano de paz e o apoio militar à Ucrânia.

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Já se disse muito sobre a reunião na sala oval, entre os protagonistas norte-americano e ucraniano, mas haverá ainda mais alguma coisa que possa induzir ou suscitar conhecimento? O coronel Carlos Mendes Dias, comentador da SIC, considera que Zelensky fragilizou a União Europeia.

O coronel Carlos Mendes Dias assinala que o que foi "verdadeiramente" discutido foi o acordo de paz e não o de minerais. É por isso que a Rússia foi à China para informar o Presidente chinês do que se poderia passar, acrescenta.

Na opinião de Carlos Mendes Dias, Zelensky, que "caiu" na provocação dos Estados Unidos, fragilizou "ainda mais" a posição da União Europeia e podia ter fragilizado a NATO.

"Com os media ali presente, dá batalha - porque é ele próprio que pede para falar -, em língua que não domina (....) com aquela ideia de que tem de ganhar sempre tudo. Podia ter usado uma linguagem mais redonda, ter ficado mais discreto e ser mais duro", considera.

Na SIC Notícias, o coronel Carlos Mendes Dias analisa ainda o apoio militar à Ucrânia e as diferentes etapas de um plano para o cessar-fogo.

Trump e Zelensky protagonizaram uma discussão acesa perante os jornalistas na presidência norte-americana, em Washington, que terminou sem a esperada assinatura de um acordo que permitiria aos Estados Unidos acesso aos minerais ucranianos em troca de garantias de segurança à Ucrânia.

A imprensa e a televisão russas têm-se regozijado com a discussão entre Zelensky e Trump, considerando que prova a afirmação de Putin de que o homólogo ucraniano é "um líder tóxico".