Guerra Rússia-Ucrânia

Não há paz à vista: russos e ucranianos trocam acusações em conferência de segurança

As perspetivas de paz permanecem distantes, apesar dos esforços diplomáticos, incluindo um pedido de Donald Trump para que Vladimir Putin regresse às negociações. O conflito estende a sua influência aos Balcãs, onde o presidente sérvio, aliado de Moscovo, enfrenta protestos estudantis.

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Russos e ucranianos trocaram acusações numa conferência internacional de segurança na Turquia, acusando-se mutuamente de falta de empenho em pôr em prática um cessar-fogo. Na manhã deste sábado, Kiev voltou a ser atacada por drones russos.

Ainda antes do sol nascer, já se desenrolava nos céus sobre Kiev a batalha entre as defesas anti-aéreas e os drones enviados por Moscovo. Um deles provocou um vasto incêndio numa zona comercial da cidade, visível sem dificuldades por quem se encontrava mais distante.

A paz entre ambos os lados parece, como de costume, distante, apesar de o enviado de Donald Trump ter levado a Putin o pedido para que regresse à mesa das negociações. O cessar-fogo sobre as infraestruturas, proposto pelos americanos, morreu praticamente à nascença.

Tanto russos como ucranianos que participaram num fórum internacional na Turquia trouxeram da frente de batalha para a diplomacia a guerra, ainda que apenas em palavras. Vladimir Putin mantém o conflito aceso na Ucrânia e a sua longa influência nos Balcãs.

O presidente Aleksandar Vučić, aliado de Moscovo, continua a ser fortemente criticado na Sérvia, onde os estudantes lideram um protesto que divide o país, com manifestações a favor e contra quem está no poder.