Guerra Rússia-Ucrânia

Donald Trump não apoia sanções à Rússia e dá sinais de afastamento das negociações de cessar-fogo

Depois de ultimatos e pressões sobre Kiev e Moscovo, as negociações de paz estão num impasse. Donald Trump não apoia as sanções europeias e dá sinais de se afastar do processo negocial.

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A Rússia, acusada de estar a atrasar uma solução para o fim da guerra, diz que os apelos dos países europeus para um cessar-fogo têm como objetivo ganhar tempo para armar a Ucrânia. É o que defende o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

"Estamos numa situação em que somos forçados, como já aconteceu várias vezes na história, a lutar contra toda a Europa. Uma Europa que, mais uma vez, sob slogans nazis e a apoiar o regime de Zelensky, está a fazer guerra contra a Rússia. Praticamente todos os países europeus", refere Sergey Lavrov.

As declarações surgem numa altura em que as forças armadas ucranianas dizem que as tropas russas se estão a concentrar junto à fronteira, na região de Kharkiv.

Em Sumy, há informações contraditórias sobre um ataque a um campo de treino militar. A Guarda Nacional da Ucrânia fala em 6 mortos e 10 feridos. Já a Rússia, que divulgou imagens do ataque, afirma que houve 70 mortos, incluindo 20 instrutores. A região tem sido alvo de bombardeamentos aéreos com bombas guiadas, disparos de artilharia e ataques com explosivos lançados por drones.

Entretanto, em Kursk, Vladimir Putin voltou a falar da "desnazificação" da Ucrânia. A posição do Presidente russo surge numa altura em que Donald Trump se recusa a juntar-se aos europeus nas novas sanções contra Moscovo.