Guerra Rússia-Ucrânia

Análise

Putin exige compromisso da NATO: "São as explicações a que o Kremlin já nos habituou"

Uma reunião entre os Presidentes russo, norte-americano, e ucraniano, proposta por Volodymyr Zelensky, só será possível após "acordos concretos" entre a Rússia e a Ucrânia, advertiu o Kremlin. Este é o tema que abre a análise à atualidade internacional, no habitual explicador do Jornal do Dia, com Manuel Poêjo Torres.

Loading...

Volodymyr Zelensky está esta quarta-feira em Berlim. O Presidente ucraniano realiza esta visita na mesma semana em que o chanceler alemão Frederik Merz, confirmou o fim das restrições às armas de longo alcance fornecidas à Ucrânia. Por outro lado, Vladimir Putin exige um documento escrito que comprometa a NATO a renunciar ao alargamento para Leste. Será uma das exigências para um cessar-fogo na Ucrânia, outra será o fim de parte das sanções do Ocidente. Fonte Russa, sob anonimato, diz que Putin está pronto para fazer a paz, mas não a qualquer preço. No explicador do Jornal do Dia, Manuel Poêjo Torres, diz que "estas são as explicações a que Vladimir Putin e o Kremlin já nos habituaram".

"Sempre a marcar a sua linha vermelha, sempre com a tentativa colagem, a narrativa de que é a NATO que se está a expandir, sempre com a colagem tentativa que a NATO é que é o agressor, com tudo isso, não passam de falsidades", explica o comentador da SIC.
"A NATO é uma aliança político-militar defensiva, Não tem nenhum objetivo de expansão, mas as nações que coabitam na fronteira do território NATO, soberanas, independentes, reconhecidas na ordem internacional pelas diferentes organismos e instituições, têm toda a liberdade de pedir adesão", acrescenta.

Para Poêjo Torres, "é natural que Vladimir Putin, depois de ouvir as declarações do chanceler Merz de tenha a necessidade de comunicar politicamente qual é a intenção da Rússia".

Este é um dos temas em análise no habitual explicador do Jornal do Dia, por volta das 13:45.