Guerra Rússia-Ucrânia

Correspondente SIC

Rússia acusa Ucrânia de dificultar troca de prisioneiros

Os russos e ucranianos que saíram em liberdade são quase todos nascidos no início dos anos 2000, uma das categorias de prisioneiros de guerra, a par de feridos e doentes graves, que as delegações da Ucrânia e da Rússia combinaram trocar no último encontro em Istambul, na Turquia.

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Depois de várias trocas de acusações, a Ucrânia e a Rússia procederam à primeira fase da troca de prisioneiros, o único resultado concreto dos encontros das delegações dos dois países em Istambul. 

Vários prisioneiros ucranianos regressaram a casa depois de anos em cativeiro. Alguns deles foram capturados ainda em 2022, no início da invasão russa em larga escala. 

São quase todos nascidos no início dos anos 2000, uma das categorias de prisioneiros de guerra, a par de feridos e doentes graves, que as delegações da Ucrânia e da Rússia combinaram trocar no último encontro em Istambul, na Turquia. O processo vai continuar nos próximos dias, mas que deu muito que falar, com Moscovo a acusar Kiev de estar a dificultar o processo. 

Está também planeado o repatriamento de 6.000 corpos de soldados mortos em combate. 

Rússia intensifica ataques

No terreno de combate, Moscovo tem vindo a intensificar os ataques contra as cidades ucranianas, mas Kiev não tem estado de braços cruzados. 

As forças especiais ucranianas terão conseguido danificar dois caças russos numa operação noturna à base aérea Sevasleyka, no interior da Rússia. O alegado novo êxito foi anunciado uma semana depois da mediática Operação Teia de Aranha, onde drones ucranianos foram usados contra bombardeiros russos. 

As operações dos ucranianos em território russo decorrem em simultâneo com a escalada da ofensiva russa na linha da frente.