Moscovo diz querer negociar uma solução para a guerra na Ucrânia, mas volta a rejeitar um cessar-fogo e multiplicam-se os ataques. As autoridades ucranianas dizem que, pelo menos, 12 civis morreram nas últimas horas em várias cidades do país.
Entre escombros os bombeiros apagavam o fogo e certificavam-se que nenhum residente tinha ficado dentro do edifício, um prédio residencial em Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana atacada às primeira horas desta segunda-feira.
Quem conseguiu fugiu para os abrigos. Houve crianças entre as dezenas de pessoas que ficaram feridas no ato terrorista, denuncia o autarca de Kharkiv, cidade do oeste ucraniano que está entre as mais atacadas desde o início da guerra.
Por volta da mesma hora, mais no centro do país, uma mulher fugia como podia. Sobreviveu por pouco a um ataque a um centro de recrutamento militar.
Muitos destes ataques russos são realizados através de drones.
As forças ucranianas estão a tentar destruir fabricas que contribuem para a construção das pequenas aeronaves que carregam os explosivos.
Kiev reivindicou, nas últimas horas, um ataque a uma unidade fabril, na região de Moscovo, mas Zelensky quer ter mais capacidade para intercetar os drones russose pede ajuda aos aliados que, disse o Presidente ucraniano, vão reunir nos próximos dias em Roma para discutir mais ajuda a Kiev.
Afinal, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo voltou a recusar de novo um cessar-fogo.Lavrov diz que está disponível para uma solução política e diplomática para a guerra, mas não para uma pausa nas hostilidades dado que, diz, só serviria para Kiev recuperar forças.
Nem a mais recente ameaça de Trump de endurecer as sanções económicas à Rússia parece fazer recuar o Kremlin nos ataques cada vez mais numerosos e intensos.