Incêndios em Portugal

Litoral Alentejano com 117 operacionais e um meio aéreo na fase mais crítica de incêndios

Os cinco municípios do litoral alentejano vão contar, na época mais crítica de incêndios florestais, com um total de 117 operacionais disponíveis para o combate aos fogos, apoiados por um meio aéreo, foi divulgado este domimgo.

Incêndio
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A época mais crítica dos incêndios florestais, que decorre de 01 de julho a 30 de setembro, vai contar com o dispositivo “que não é ideal, mas o possível”, disse o comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio.

O responsável falava aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação do dispositivo especial de combate a incêndios rurais da sub-região do Alentejo Litoral que decorreu no Parque de Feiras e Exposições de Grândola, no distrito de Setúbal.

"Estamos a trabalhar para sermos muito mais eficientes, com treinos e mobilização de meios, e a preparar este dispositivo de forma minuciosa para, face à sua dimensão, ser o mais rápido possível e com a melhor quantidade de meios", adiantou.

A sub-região do Alentejo Litoral, que é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja), tem uma área de 531 mil hectares e conta com 100 mil habitantes.

Do total da área, "95% é composta por floresta, mato, superfícies agroflorestais, agrícolas e pastagem", precisou o responsável.

"Temos alguns concelhos que preocupam muito, face à ausência praticamente de resposta, como o concelho de Sines que tem uma freguesia prioritária para este dispositivo de combate a incêndios rurais", revelou.

Este município irá disponibilizar apenas "uma cisterna", cabendo "o ataque inicial" à equipa de Sapadores Florestais, explicou o responsável, acrescentando que só, após o alerta, serão mobilizados "alguns bombeiros de Sines e dos concelhos limítrofes".

O dispositivo vai contar, entre 15 de maio e 15 de outubro, com o empenhamento de 10 corpos de bombeiros da sub-região do litoral alentejano, oito equipas de Intervenção Permanente (IP), num total de 40 bombeiros, sete Equipas de Combate a Incêndios e cinco Equipas de Apoio Logístico, num total de 85 bombeiros para a fase inicial.

Na fase mais crítica de fogos, o dispositivo vai contar com 13 Equipas de Combate a Incêndios e seis de Apoio Logístico, perfazendo um total de 117 bombeiros incluindo as Equipas de Intervenção Permanente.

Segundo o responsável o dispositivo será ainda reforçado "com um meio aéreo, sedeado em Grândola, a partir de 01 de junho".