A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil garante que todos os meios aéreos para o combate aos incêndios para este ano estão contratualizados. No total, serão 72 meios aéreos. Nunca se gastou tanto na luta contra os fogos, mas os bombeiros lamentam mais um ano com fracas condições para enfrentar as chamas.
Pelas contas avançadas pelas autoridades, nunca houve tantos meios e orçamento para a prevenção e o combate aos incêndios. São quase 53 milhões de euros para gastar na luta contra o fogo.
No terreno vão estar 12 mil operacionais. Quanto aos meios aéreos, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil garante, numa entrevista ao Diário de Notícias, que já estão contratualizados. São, ao todo, 72 aviões e helicópteros para combater as chamas durante o verão.
No entanto, há quem garanta não ter tudo o que devia para enfrentar o fogo: os bombeiros pedem uma gestão de meios mais eficaz no combate às chamas, caso contrário o fogo estará em vantagem.
O Governo antecipa que este ano será um dos mais exigentes. Os padrões atmosféricos assim o fazem recear.
Dados da Comissão Europeia registaram, no ano passado, mais 60% de incêndios e mais 69% de área ardida, do que a média dos últimos anos, em toda a Europa.