Incêndios em Portugal

Portugal tem só 60 dos 72 meios aéreos previstos para combate a incêndios

O ministro da Administração Interna tinha garantido mais meios de combate a incêndios para 2023, uma vez que se prevê um verão mais exigente. Nos próximos dias, o Governo prevê a chegada de mais meios aéreos.

MAI José Luís Carneiro na 1.ª edição da conferência MAI TECH no Porto
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Portugal dispõe atualmente de 60 meios aéreos para combate aos incêndios, tantos quantos em 2022, e há mais três a caminho, anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

"Hoje já temos 60 meios aéreos, e portanto está cumprido um primeiro objetivo, que era o objetivo de termos, pelo menos, os mesmos meios aéreos de 2022", disse hoje José Luís Carneiro aos jornalistas na Reitoria da Universidade do Porto.

Questionado sobre o objetivo de ter 72 meios aéreos no início de julho, José Luís Carneiro disse que o Ministério da Defesa Nacional, responsável pela contratação dos meios junto do mercado, "está a trabalhar e a dar o seu melhor" para manter o objetivo.

"Dadas as dificuldades do mercado, dado que temos uma guerra na Europa, os países do norte da Europa também a ir buscar meios aéreos quando até aqui não tinham necessidade, mas agora também têm incêndios, e também a própria escassez de pilotos, fez com que os próprios preços do mercado tenham aumentado exponencialmente", justificou José Luís Carneiro.

Segundo o ministro, conforme a informação recebida, "é expectável que nas próximas horas, nos próximos dias" se recebam "mais três meios aéreos", considerando que "os meios estão adequados" ao que foi a "preparação para um verão que vai ser muito difícil".