O comandante sub-regional da Proteção Civil de Leiria pede às autoridades que investiguem o que tem acontecido na região porque tem fortes suspeitas de fogo posto. Na terça-feira, os incêndios no Arrabal e na Caranguejeira fizeram quatro feridos, mas sem gravidade.
Com o amanhecer de terça-feira, entraram em fase de resolução os incêndios no Arrabal e Caranguejeira, em Leiria.
Os fogos começaram na segunda, à hora de almoço, apenas com um minuto de diferença. Arderam, ao todo, pelo menos 450 hectares de floresta. Para as autoridades, não é obra do acaso.
As chamas andaram perto das habitações, pelo menos um barracão foi consumido pelo fogo, uma casa foi parcialmente afetada e arderam duas viaturas.
Nas zonas de Caranguejeira, Cardosos e Vale Sobreiro, algumas pessoas foram retiradas de casa.
Quatro pessoas ficaram feridas sem gravidade. Chegaram a ser transportados para o hospital, mas já tiveram alta. Outras três pessoas foram assistidas no local pelo INEM e pela Cruz Vermelha.
Com o avanço das chamas, não foi possível salvar algumas cabeças de gado.
A tarde foi de muito trabalho e com uma vigilância apertada, sobretudo, aos reacendimentos.
Durante a noite, a situação foi mais difícil, mas a diminuição da temperatura e o aumento da humidade relativa deram uma ajuda aos bombeiros.
Com as temperaturas a manterem-se elevadas, o trabalho dos operacionais continua com ações de rescaldo, o apoio de máquinas de rasto e um dispositivo preparado para possíveis reativações.
No combate aos incêndios no Arrabal e Caranguejeira estiveram envolvidos quase 600 bombeiros, apoiados por 200 veículos.