O incêndio de Vimioso, dado como dominado ao início deste domingo sofreu um "forte reacendimento", estando a ser combatido por sete meios aéreos, mas sem povoações ou bens em perigo.
"Durante a noite, a evolução do fogo terá que ver com as condições meteorológicas, já que os operacionais no terreno estão fazer um bom trabalho", disse à Lusa o vice-presidente da Câmara de Miranda do Douro, Nuno Rodrigues.
O comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil das Terras de Trás-os-Montes, João Noel Afonso, disse à Lusa que o incêndio "teve um forte reacendimento, estando a ser combatida uma frente com grande intensidade".
Segundo o comandante, os meios aéreos foram também "reforçados, encontrando-se no local sete meios, dois dos quais espanhóis".
De acordo com o site da Proteção Civil, às 20:00 o incêndio, em área de mato e pinho, estava a ser combatido por 258 operacionais, apoiados por 79 meios terrestres e oito meios aéreos, sendo que dois deles são espanhóis.
Ainda de acordo com João Noel Afonso "não há povoações e outros bens em perigo". A Proteção Civil disse durante manhã deste domingo que o incêndio ficou dominado cerca das 06:00 apesar de ainda mobilizar àquela hora 87 operacionais, apoiados por 37 viaturas.
O alerta para o incêndio foi dado pelas 18:10 de sábado em Caçarelos e Anguieira, na vila raiana do Vimioso, distrito de Bragança.
Noticia atualizada às 00:39