O incêndio que deflagrou na quarta-feira na Ribeira Brava, na Madeira, continua ativo e a gerar preocupação. A situação na zona do Jardim da Serra “está mais calma”, mas na encosta contrária mantém-se o risco de descer para o Curral das Freiras. Um bombeiro ficou ferido de forma ligeira.
A descida da temperatura e o acalmar do vento facilitaram o combate às chamas no Jardim da Serra, zona que ardeu durante toda a tarde. As chamas continuam a lavrar e, por estarem numa zona de mais fácil acesso, foi possível reforçar os meios terrestres.
Por precaução, as autoridades retiraram de casa algumas pessoas idosas e acamadas e aumentaram o perímetro de segurança. Mas é na encosta contrária que o combate às chamas está a gerar “muita preocupação”.
Na zona da Boca dos Namorados, há o risco de o fogo descer para o Curral das Freiras, uma zona remota - com apenas um acesso - onde o combate dos bombeiros pode ser ainda mais crítico.
“Neste momento, os meios dos bombeiros e também da Câmara Municipal e Proteção Civil estão todos empenhados no sentido de travarmos a progressão dos fogos para as vertentes do Curral das Freiras”, local onde o combate às chamas se tornaria “muito mais difícil”, aponta Leonel Silva, presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos.
A Proteção Civil acrescenta que, apesar de mais calma, a situação “não está controlada” e o fogo está longe de estar sequer circunscrito.
Até domingo, são esperadas temperaturas altas, vento forte e níveis baixos de humidade na ilha, condições que podem complicar a situação.