O incêndio que deflagrou na quarta-feira à tarde na zona de Belverde, na Amora, freguesia do concelho do Seixal, foi dominado esta madrugada, pelas 02:55, adiantou o comando sub-regional da Península de Setúbal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
No local permanecem cerca de 415 operacionais, apoiados por 140 meios terrestres, segundo a página da Proteção Civil.
Em declarações aos jornalistas, Sérgio Moura, comandante sub-regional da Península de Setúbal da Proteção Civil, alertou que devido às condições atmosféricas adversas há a possibilidade de reacendimentos, daí ter sido necessário o reforço de cinco meios aéreos.
“A perspetiva agora é consolidar aquilo que são os pontos quentes, fazer a extinção de alguns focos de incêndio ainda existentes e fazer uma boa consolidação de rescaldo, pois está previsto um dia muito ventoso como o dia de ontem [quarta-feira] e temos de estar atentos a eventuais reativações”, disse
À SIC, o presidente da Câmara Municipal do Seixal, Paulo Silva, disse ter uma "grande confiança" no "profissionalismo e na capacidade" dos bombeiros que combatem ao incêndio.
"Tenho uma grande confiança no profissionalismo e na capacidade desta vasta equipa de bombeiros que aqui está", garantiu.
O incêndio teve origem numa viatura que se incendiou na A33 e alastrou a uma zona de mato.
Os acessos à A33 chegaram a estar cortados na zona de Belverde, mas já foram reabertos. A estrada nacional 377, que liga o Marco do Grilo a Alfarim, também esteve cortada devido à pouca visibilidade originada pelo fumo, mas durante a madrugada também já foi reaberta.
De acordo com comando sub-regional de Setúbal, não houve registo de danos em habitações, contudo as chamas chegaram a atingir uma casa desabitada.
Além disso, cinco veículos ficaram queimados, dois bombeiros foram transportados para o hospital com ferimentos ligeiros e um terceiro foi assistido no local, por inalação de fumo e exaustão.
Durante a tarde de quarta-feira chegaram a estar 11 meios aéreos empenhados no combate ao fogo, mas com o cair da noite foram sendo desmobilizados. No local, para além dos bombeiros de Setúbal, estão várias corporações do distrito de Lisboa.
Notícia atualizada às 10:30