Incêndios em Portugal

Incêndios: chamas estiveram às portas das cidades de Coimbra e Castelo Branco

Em Castelo Branco, a Câmara estima que a área ardida ronde já os 300 hectares de floresta e terrenos agrícolas. Em Vila Pouca de Aguiar, já se perderam casas. Em Coimbra (e não só), as chamas estiveram às portas da cidade.

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Os fogos de Coimbra e Castelo Branco estiveram às portas da cidade, mas foram dominados durante a noite. Em Vila Pouca de Aguiar, há frentes ativas. A autarca queixa-se de falta de meios.

Coimbra adormeceu com chamas às portas da cidade. Os bombeiros aproveitaram as tréguas dadas pelo vento e dominaram o fogo durante a noite.

Mas pela manhã novas chamas no topo de uma colina que separa os rios Mondego e Ceira com uma densa mancha florestal de eucaliptos. Chegar a pé é impossível, por isso, os helicópteros carregam água nos rios e com as descargas dominam o fogo que está agora em fase de resolução.

Em Castelo Branco, o mesmo cenário: chamas às portas da cidade. O fogo foi combatido noite fora e está agora controlado. A Câmara Municipal estima que a área ardida ronde os 300 hectares de floresta e terrenos agrícolas. Esta é a terceira vez que começa um incêndio exatamente no mesmo local.

Em Vila Pouca de Aguiar, já se perderam casas e há três fogos ainda ativos. Com o correr da manhã, o vento tem-se intensificado, o que complica os trabalhos dos poucos profissionais que combatem as chamas.

“É como se costuma dizer, correr atrás do prejuízo (…). Não há como combater o incêndio na sua totalidade, uma vez que os meios para as frentes que temos são escassos”, refere Ana Rita Dias, presidente da Câmara Municipal de Vila Pouca de Aguiar.

O único helicóptero a operar naquela vila tenta proteger a zona industrial de Sabroso de Aguiar. O incêndio tem andado em rota livre porque não há meios suficientes para o enfrentar em todos os focos.