O incêndio deflagrou no sábado em Celorico de Basto, distrito de Braga, mas no domingo as chamas atravessaram o rio Tâmega e chegaram ao concelho de Amarante, distrito do Porto.
O acesso à aldeia de Fridão chegou a estar cortado devido à proximidade do fogo. Dezenas de casas estiveram em risco. Durante a noite o fogo avançou por três frentes. Esta segunda-feira de manhã ainda se mantinha uma ativa.
Os bombeiros tentam travar a progressão das chamas recorrendo ao uso de três máquinas de rasto para criar faixas de contenção e evitar o avanço do fogo.
“Foi um incêndio com muita intensidade, tem muita matéria combustível, portanto, pinhal, eucaliptal e tudo isso… e depois são acessos aqui nesta vertente em direção ao rio Tâmega”, explica Rui Ribeiro, comandante dos bombeiros voluntários de Amarante, que acrescenta que “as condições estão favoráveis para o combate”.
O comandante dos bombeiros de Amarante acredita que o incêndio será dominado dentro de algumas horas. No terreno mantêm-se 239 operacionais apoiados por 83 veículos e um meio aéreo.