Em Águeda, no distrito de Aveiro, a Polícia Judiciária deteve fora de flagrante delito um homem de 37 anos, suspeito de ter provocado um incêndio no passado domingo, na freguesia de Belazaima do Chão.
Segundo a investigação, o fogo teve origem em chama direta sobre mato rasteiro e seco, numa área florestal extensa e próxima de habitações. O fogo foi detetado logo no início, o que permitiu o combate imediato e evitou a propagação das chamas.
Reincidente, o detido já cumpriu duas penas de prisão efetiva por incêndios florestais. A PJ admite que possa estar em causa um quadro de alcoolismo e uma forte compulsão para a prática deste tipo de crime. O arguido será presente ao Tribunal de Aveiro para primeiro interrogatório e aplicação de medidas de coação.
Em Braga, um outro homem, de 52 anos, foi também detido pela Polícia Judiciária, após um incêndio florestal que deflagrou na tarde de ontem, numa freguesia de Amares. A GNR comunicou a ocorrência, a PJ recolheu provas no local, que levou à identificação e detenção do suspeito. O fogo foi rapidamente extinto e não chegou a alastrar. O detido aguarda igualmente interrogatório judicial.
Já em Chaves, um homem de 43 anos foi apanhado em flagrante delito, enquanto fazia uma queimada com o objetivo de derreter fios de cobre, em Faiões, que provocou um incêndio florestal. O suspeito foi constituído arguido, e as autoridades apreenderam um isqueiro e 50 metros de cabo de cobre.
De acordo com dados da GNR, desde o início do ano já foram detidas 36 pessoas em flagrante delito por crimes relacionados com fogo florestal. As autoridades identificaram 525 suspeitos e registaram quase três mil ocorrências de incêndio. Em Portugal, as queimas e queimadas continuam a ser duas das principais causas destes incêndios.