A maioria dos incendiários detidos este ano é suspeita de ter ateado outros fogos, alguns com poucos dias ou até horas entre os crimes. A informação é avançada esta segunda-feira pelo Jornal Expresso com base em dados da Polícia Judiciária.
Exemplos desse 'fenómeno' são o homem de 22 anos detido no sábado por suspeita de ter provocado quatro incêndios florestais, em Mira, no espaço de dias, ou o homem de 37 anos, suspeito da autoria de quatro crimes de incêndio florestal no concelho de Ourém, cujas motivações estão ainda por determinar em ambos os casos.
Até ao momento foram detidos mais de 70 suspeitos, número considerado elevado face aos resultados de anos anteriores. Dados da Agência Portuguesa do Ambiente, indicam que 28% dos fogos são causados por mão criminosa.
Ao todo, a PJ tem uma lista com o perfil de 900 incendiários.