O incêndio que deflagrou este domingo na Covilhã já queimou 700 hectares de floresta. O terreno acidentado e a falta de acessos têm dificultado o trabalho dos bombeiros.
No combate ao incêndio chegaram a estar 10 aeronaves ao mesmo tempo, entre pequenos aviões e helicópteros, contra uma linha de fogo com vários quilómetros.
Os moradores da zona continuam a ver o fogo ao longe, mas sabem que o mais certo é que a noite seja de sobressalto, novamente.
Com a Serra do Açor, do lado da Covilhã, a ser consumida pelo fogo, e com dificuldade em fazer combate direto às chamas, a estratégia foi a de evitar que o fogo chegasse às aldeias.
Os meios foram reforçados, esta segunda-feira, à medida que o incêndio subia a encosta em direção ao parque eólico. No cimo da serra do Açor, os bombeiros fizeram uma linha para impedir que o fogo passasse do distrito de Castelo Branco para Arganil, no de Coimbra.
Enquanto o fogo preocupa, os reacendimentos vão deixando os operacionais em estado de alerta. Uma pequena projeção pode rapidamente evoluir e transformar-se num novo incêndio.